Foto: Divulgação
No dia 7 de dezembro (sábado), a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Semcult) de Cachoeiro promoverá o VIII Seminário de Patrimônio Imaterial, com o tema “Oralidade e Vivência”. O evento será realizado a partir das 8h, na Casa do Capoeira “Mestre Salatiel”, localizada no bairro Recanto.
Voltado especialmente aos Mestres dos grupos de cultura popular do município, o seminário também será aberto ao público e abordará a importância da valorização e preservação do Patrimônio Imaterial de Cachoeiro. Esse patrimônio é protegido pela Lei nº 7.928/2019, conhecida como Lei Mestre João Inácio, que incentiva a continuidade de manifestações culturais como o Caxambu, a Folia de Reis, a Charola, o Bate Flechas, o Boi Pintadinho, a Capoeira e as tradições dos Povos Originários e Tradicionais.
A programação contará com apresentações culturais de manifestações como o Boi Pintadinho (Boi Tsunami) e a Capoeira, celebrando as tradições locais.
Nesta edição, o seminário certificará três novos Mestres, totalizando 27 reconhecidos pela Lei Mestre João Inácio. O nome da lei homenageia o falecido Mestre João Inácio, conhecido como Mestre da Folia de Reis Estrela do Mar, do bairro Zumbi, uma figura marcante na preservação das tradições folclóricas de Cachoeiro.
O evento terá ainda uma palestra com Herialdo Marcos Rosário Plotegher, Gerente do Sistema Estadual de Cultura do Espírito Santo, que abordará temas relacionados à salvaguarda e à promoção do Patrimônio Imaterial.
“Os seminários anuais são fundamentais para ampliar o debate e o conhecimento em torno do nosso Patrimônio Imaterial. A Lei Mestre João Inácio resguarda e incentiva a continuidade de nossas tradições, como os folguedos e os Mestres que os mantêm vivos,” destaca Ivanelia Moraes Lins, Gerente Adjunta de Eventos e Patrimônio Imaterial da Prefeitura de Cachoeiro
“Valorizar o Patrimônio Imaterial de Cachoeiro é fortalecer as nossas raízes, reconhecer os mestres da cultura popular e garantir que as gerações futuras tenham a oportunidade de vivenciar e dar continuidade a essas tradições tão ricas”, avalia Mario Ferreira, secretário interino de Cultura e Turismo de Cachoeiro.