Notícias

Na Casa da Memória

Últimos dias para conferir obras do IX Salão de Artes Levino Fanzeres

Cerimônia de encerramento e premiação será realizada na quarta (6), às 19h
Foto: Márcia Leal/PMCI

Em cartaz na Casa da Memória, em Cachoeiro, a exposição “O novo normal: perdas e recomeços”, do IX Salão de Artes Levino Fanzeres, chega ao fim nesta quarta-feira (6). Aberta ao público, a cerimônia de encerramento e premiação dos artistas vencedores será realizada às 19h.

A mostra reúne 15 obras de artistas de várias regiões do país, selecionadas por meio de edital lançado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Semcult). São pinturas, esculturas, fotografias e peças de outras modalidades artísticas que dialogam com o tema proposto.

Na solenidade de encerramento, serão premiados os três trabalhos mais bem avaliados pela comissão julgadora do salão. O vencedor receberá o prêmio no valor de R$ 3.000,00. Já o segundo e terceiro lugar receberão, respectivamente, R$ 2.000,00 e R$ 1.000,00.

Também será realizada, na ocasião, a entrega de troféu para a obra escolhida pelo júri popular. Todos que visitam a exposição, aberta em 6 de junho, podem votar no trabalho que mais gostam.

Assinadas por artistas de São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Ceará e Espírito Santo, as obras podem ser conferidas, nesses últimos dias, no horário das 9h às 15h. A Casa da Memória fica na rua 25 de Março, Centro, ao lado da escola Guimarães Rosa. A entrada é gratuita.

Quem foi Levino Fanzeres?

Além de fomentar a produção das artes visuais, valorizar artistas locais e de outras regiões do país, facilitar o acesso a bens culturais e formar público para as artes em Cachoeiro, o Salão Levino Fanzeres tem como propósitos homenagear e fortalecer a memória do pintor e professor cachoeirense Levino de Araújo Vasconcelos Fanzeres (1884 – 1956).

Ainda jovem, Levino mudou-se para o Rio de Janeiro, para estudar no Liceu de Artes e Ofícios. Em 1910, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes. No ano seguinte, participou, pela primeira vez, da Exposição Geral de Belas Artes. Em 1912, ganhou o prêmio de viagem à Europa com a tela Remorso de Judas. Morou quatro anos em Paris, onde teve aulas com expoentes da arte francesa e se especializou na pintura de paisagens. Em 1916, retornou ao Brasil, se consolidando como professor. Em 1921, recebeu a grande medalha de prata na Exposição Geral de Belas Artes. Há quadros seus nas coleções das prefeituras de Cachoeiro, de São Paulo, de Belém e de Belo Horizonte, assim como no Palácio Anchieta, sede do governo do Espírito Santo.