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Combate à dengue

Saúde reforça importância do acesso dos agentes de endemias às casas

Profissionais atuam no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e outras doenças
Foto: Marcia Leal/Divulgação

Durante o verão, o mosquito Aedes aegypti encontra condições favoráveis à sua reprodução, como chuvas frequentes e calor intenso. Nesse cenário, os agentes de combate a endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Cachoeiro intensificam o trabalho de busca e eliminação de criadouros em imóveis do município.

Nas ações, os servidores também realizam atividades educativas e de mobilização das comunidades em relação à prevenção e ao controle das arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, doenças que têm o Aedes aegypti como vetor de transmissão.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Alex Wingler, para o sucesso desse trabalho, é imprescindível que a população colabore, recebendo os agentes em suas casas.

“Todos os nossos agentes utilizam, durante o expediente, uniforme e acessórios com o logo da Prefeitura de Cachoeiro em destaque, para facilitar a identificação. Após a visita do servidor, é importante que o morador siga todas as orientações repassadas, a fim de evitar que futuros focos do mosquito apareçam”, orienta.

Ainda segundo Wingler, é comum, durante o mês de janeiro, que as famílias estejam longe de suas residências, devido às férias de verão. Nesse caso, a orientação é, ao retornar, solicitar a visita dos agentes por meio dos canais oficiais da Ouvidoria Geral do Município.

“Caso o morador viaje e esteja impossibilitado de receber os agentes, o mesmo pode, quando retornar à sua casa, solicitar a visita por meio do telefone 156 e demais canais da Ouvidoria Municipal”, frisa.

Arboviroses seguem controladas

Neste ano, até esta sexta-feira (13), Cachoeiro soma 24 casos notificados de dengue, com quatro confirmações e dois registros descartados. Em relação à zika e chikungunya, não há casos confirmados até o momento.

Como eliminar o Aedes aegypti

  • Certificar que a caixa d’água e outros reservatórios de água estejam devidamente tampados.
  • Retirar folhas ou outro tipo de sujeira que pode gerar acúmulo de água nas calhas.
  • Guardar pneus em locais cobertos.
  • Guardar garrafas com a boca virada para baixo.
  • Realizar limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos de escoamentos de água.
  • Limpar e retirar acúmulo de água de bandejas de ar-condicionado e de geladeiras.
  • Lavar as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova/bucha.
  • Jogar as larvas na terra ou no chão seco.
  • Para grandes depósitos de água e outros reservatórios de água para consumo humano é necessária a presença de agente de saúde para aplicação do larvicida.
  • Utilizar areia nos pratos de vasos de plantas ou realizar limpeza semanal.
  • Retirar água e fazer limpeza periódica em plantas e árvores que podem acumular água, como bambu e bromélias.
  • Guardar baldes com a boca virada para baixo.
  • Esticar lonas usadas para cobrir objetos, como pneus e entulhos.
  • Manter limpas as piscinas.
  • Guardar ou jogar no lixo os objetos que pode acumular água: tampas de garrafa, folhas secas, brinquedos
  • Em recipientes com larvas onde não é possível eliminar ou dar a destinação adequada, colocar produtos de limpeza (sabão em pó, detergente, desinfetante e cloro de piscina) e inspecionar semanalmente o recipiente, desde que a água não seja destinada a consumo humano ou animal. Importante solicitar a presença de agente de saúde para realizar o tratamento com larvicida.
  • Tampar e lavar reservatórios de água são ações importantes para o combate ao Aedes aegypti. A limpeza deve ser periódica com água, bucha e sabão. Ao acabar a água do reservatório, é necessário fazer uma nova lavagem nos recipientes e guardá-los de cabeça para baixo. Esse cuidado é essencial porque os ovos do mosquito podem viver mais de um ano no ambiente seco

Fonte: Ministério da Saúde