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Rubem Braga é eleito autor mais representativo do estado

Cachoeirense, Rubem Braga é conhecido como o maior cronista do Brasil
Foto: Divulgação

Após a escritora norte-americana Courtney Novak viralizar no TikTok ao contar ao mundo ter lido e se apaixonado por Machado de Assis, professores votaram nos autores brasileiros que melhor representam seus estados. A ideia era criar um mapa estilizado da literatura nacional. Cachoeiro de Itapemirim, a Capital Secreta, ficou bem representada na listagem, pois aqui nasceu Rubem Braga, eleito o escritor mais significativo do Espírito Santo.

A história dos autores está bem preservada no município. Moradores e turistas podem conhecer mais sobre eles na Casa dos Braga – lugar em que morou com sua família. O local funciona como um museu, aberto à visitação de segunda a-feira sexta, das 8h às 18h.

Recentemente, o espaço recebeu reforma realizada em parceria entre prefeitura e governo do Estado, uma curadoria do acervo e conta com três exposições de longa duração: “Rubem e seus amigos artistas”, “Minha cidade, minha casa” e “Newton Braga entre seus amores”.

Lá, é possível encontrar obras do autor e de seu irmão Newton, alguns móveis da infância, além de homenagens recebidas em vida e obras artísticas extraídas do acervo pessoal de ambos e cedidas em comodato pela família.

“Rubem Braga tem um legado inestimável para a literatura brasileira. E, para nós, cachoeirenses, é uma honra ver este reconhecimento e saber que Rubem segue encantando tantas gerações de leitores com sua obra”, destaca Fernanda Martins, secretária municipal de Cultura e Turismo de Cachoeiro.

A eleição

Feita pelo site Globo.com, ela reuniu quatro professores de literatura de grandes escolas brasileiras e deu origem a um mapa do Brasil estilizado, decorado com as capas dos livros e nomes de autores mais representativos daquele estado. Eles apontaram “Crônicas do Espírito Santo” e “50 Crônicas Escolhidas”, de Rubem Braga, para o nosso estado.

Brincadeiras literárias à parte, a matéria lembra a contribuição do cachoeirense para a crônica nacional, justamente em uma das épocas mais significativas para a cultura local, pela proximidade das comemorações do Dia de Cachoeiro – idealizado pelo irmão ilustre do autor, também escritor, mas menos conhecido nacionalmente, o Newton Braga.

Novak também leu “Dom Casmurro”

A escritora norte-americana criou um desafio pessoal – ler a obra de arte mais representativa de cada país. Difícil eleger, em países ricos culturalmente, uma que represente, mas de vez em quando alguém tenta. Em 2017, um usuário do Reddit foi tema de várias matérias ao decorar o “Mapa Mundi” com capas das suas “obras mais significativas” de cada país.

Seguindo essa ideia, Novak enveredou pela literatura e apaixonou-se por Machado de Assis. Acabado “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, em novo vídeo, ela conta que adorou “Dom Casmurro” também. Para quem quer seguir o exemplo dela e investir em literatura de qualidade, vale ler a matéria do Globo.com e começar pelo Espírito Santo, com “Crônicas do Espírito Santo” e “50 Crônicas Escolhidas”, de Rubem Braga.

Visite a Casa dos Braga:

Rua 25 de Março

De segunda a sexta, das 8h às 18h.