Há cinco anos, os pais cachoeirenses têm a tranquilidade de poder contar, a qualquer hora e em qualquer dia, com atendimento médico de urgência e emergência gratuito para suas crianças.
Desde 1º de novembro de 2017, o Pronto Atendimento Infantil (PAI) “Dr. Gilson Carone” funciona em sistema 24 horas, graças à ampliação de investimentos da Prefeitura de Cachoeiro no serviço, que é prestado pelo Hospital Materno Infantil Francisco de Assis (Hifa). Antes, funcionava das 7h às 22h.
De lá pra cá, o PAI só evoluiu. Inicialmente, instalado em imóvel anexo ao estádio do Sumaré, o serviço foi transferido, em dezembro de 2019, para o Hospital do Aquidaban. Ganhou mais espaço, mais profissionais e novos equipamentos, satisfazendo o aumento da demanda por atendimento.
Agora, com quase 44 mil horas de operação ininterrupta, caminha para atingir a marca de 200 mil atendimentos prestados à população de até 12 anos do município.
O pediatra Josemar Simões Carrêro, coordenador do PAI, destaca a importância da ampliação da assistência ao público infantil.
“Temos uma média superior a 36 mil atendimentos por ano, entre baixa e média complexidade. Em muitos casos, tivemos encaminhamentos para internações em enfermaria e UTI, cirurgias de urgência e atendimentos com especialista. Nossa meta é manter a excelência e qualidade dos serviços prestados aos cidadãos de Cachoeiro de Itapemirim”, frisa o médico.
Para o prefeito Victor Coelho, o PAI 24 horas é uma das principais conquistas da saúde municipal nos últimos anos.
“Fizemos a ampliação desse serviço tão importante ainda no primeiro ano de nossa primeira gestão. Desde então, mães e pais sabem que podem contar, até mesmo de madrugada, com uma assistência médica de urgência de alta qualidade para seus filhos. É uma bela parceria com o Hifa”, destaca o prefeito.
Quando buscar atendimento no PAI 24h?
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Cachoeiro reforça que os atendimentos no PAI 24h são voltados para casos de urgência e emergência, com sintomas tais como hemorragia, parada cardiorespiratória, crise convulsiva, febre alta persistente, luxação, torção, fraturas, dentre outras.
Quando a situação do paciente não se encaixa nessas especificações, a orientação da Semus é buscar atendimento com as equipes de Estratégia Saúde da Família, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros e distritos do município.