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Libras Kids

Curso de língua de sinais para mais 250 alunos de escolas municipais

Neste semestre, curso de Libras será realizado nas escolas José Taveira e Luiz Marques Pinto
Foto: Patrícia Pim/PMCI

A Secretaria Municipal de Educação (Seme) de Cachoeiro iniciou, nesta quarta-feira (17), mais uma etapa do projeto “Libras Kids”, um curso sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) voltado aos estudantes de rede pública municipal de ensino.

Neste semestre, receberão as aulas de Libras, até novembro deste ano, 255 alunos das escolas “José Taveira”, no bairro Nossa Senhora de Fátima, e “Luiz Marques Pinto”, no Boa Vista. Professores da Coordenação de Educação Especial ministrarão as atividades para as turmas de 4º e 5º anos do ensino fundamental. Serão, ao todo, 15 aulas.

O projeto visa promover, inclusão no âmbito escolar, ao possibilitar a interação entre os alunos ouvintes e os estudantes surdos, pelo ensino da segunda língua de sinais oficial do país, respeitando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Os estudantes terão a oportunidade de dialogar e aprender o alfabeto datilológico, com o conhecimento, por sinais, de sinais básicos de saudações, agradecimentos, cores, família, animais, sinais básicos do ambiente escolar, sinais de verbos e sentimentos.

O Libras Kids teve início no ano de 2019, com atividades para turmas de 5º ano das escolas “Jenny Guárdia” e “Galdino Theodoro da Fonseca”. Em 2020, não pôde ser realizado, em função da suspensão das aulas presenciais decorrente da pandemia. Em 2021, receberam as atividades as turmas de 1º ao 5º ano das escolas “São Francisco de Assis” e “Nossa Senhora das Graças”. No primeiro semestre de 2022, foram contempladas as turmas de 3º ao 5º ano da escola “Anacleto Ramos”.

De acordo com a Seme, com as novas turmas, chegará a 1.200 o número de alunos atendidos, o que será estendido a outras unidades de ensino nos próximos anos.

“Considerando que a comunicação é uma das habilidades mais valiosas da sociedade, aprender Libras é essencial para promover a inclusão social em todas as fases da vida. É uma maneira de nossos estudantes aprenderem a respeitar as diferenças e a valorizar as particularidades de cada indivíduo, tornando-se adultos mais conscientes do próprio papel, na sociedade, repassando o ensinamento para gerações futuras, como agentes de mudança social”, afirma a secretária municipal de Educação, Cristina Lens.