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Proteção dos cursos d'água

Projeto Tratar já resultou em 94 km de novas redes e ligações de esgoto

Atualmente, 81% das redes coletoras são ligadas à estação de tratamento
Foto: Divulgação/Agersa

Em 4 anos de existência, o Projeto Tratar, desenvolvido pela Agersa (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cachoeiro de Itapemirim), impulsionou a construção de 24 km de redes coletoras de esgotamento sanitário em Cachoeiro.

Além das redes construídas, o Tratar também foi responsável pela ligação de outros 70 km de redes – já existentes – à estação de tratamento de esgoto (ETE) de Cachoeiro. O resultado é um total de 94 km de redes na sede do município que passaram a destinar o esgotamento sanitário para tratamento.

Atualmente, 81% das redes coletoras são ligadas, diretamente, à ETE; 15% recebem lançamento em tomadas de tempo seco (TTS) e apenas 4% ainda estão com lançamento direto em cursos d’agua.

“No início do Tratar, em 2017, esse percentual de lançamento direto em cursos d’água era de 18,5%. Em 4 anos, reduzimos esse percentual para menos de ¼. Já temos obras programadas que vão resultar numa redução ainda maior desse percentual nos próximos anos”, destaca Vanderley Teodoro de Souza, diretor-presidente da Agersa.


Hoje, a malha da sede de Cachoeiro chega a um total de 390 km de redes coletoras ligadas à estação de tratamento.  

De acordo com Vanderley Teodoro, o Tratar surgiu após realização de estudos diagnósticos das redes existentes na cidade. “O objetivo do contrato com a concessionária responsável pelo serviço de água e esgoto é a máxima extensão de rede coletora, visando à manutenção de córregos limpos, sem lançamento de esgoto. O resultado é uma melhor qualidade de vida para o cidadão, além da preservação ambiental”, conclui.

Interior

Os distritos também estão incluídos no Tratar. No momento, a fase é de diagnóstico das redes que já existem e de identificação dos locais que demandam melhorias. Assim que concluído, os distritos terão um cronograma de obras.