Passadas duas semanas do fim do 8º Mutirão de Negociação de Dívidas, o Procon de Cachoeiro de Itapemirim ainda registra atendimentos de consumidores em busca de melhores condições para quitar seus débitos.
Das 11 empresas participantes, cinco ainda estão atendendo com as mesmas condições de negociação do mutirão. São elas: Banestes; Caixa Econômica Federal; BRK, EDP; Dacasa Financeira.
Dessas empresas, os atendimentos relativos à Dacasa são feito na sede do Procon, na rua Bernardo Horta (Maria Ortiz). As demais atendem aos consumidores em suas próprias agências, até o dia 30 de setembro – com exceção da EDP, que não fixou prazo.
Empresas como Vivo, Claro e Crefisa também realizaram atendimentos pós-mutirão até o dia 3 de setembro. “Caso o consumidor queira alguma negociação com a intermediação do Procon junto a essas empresas, mesmo depois dos prazos por elas informados, basta nos procurar para tentarmos as melhores condições possíveis”, explica o coordenador executivo do Procon de Cachoeiro, Fabiano Pimentel.
O 8º Mutirão de Negociação de Dívidas do Procon de Cachoeiro proporcionou a negociação de R$ 1,75 milhão em dívidas. Nos três dias de evento, realizado no Parque de Exposição do bairro Aeroporto, durante a 15ª Feira de Negócios, foram feitos 1.071 atendimentos, que possibilitaram a redução de R$ 612.529,76 (35%) do valor total dos débitos.
Núcleo do Superendividamento
O Procon de Cachoeiro pretende implantar, ainda em 2021, o Núcleo do Superendividamento, destinado a atender os consumidores cujas dívidas podem comprometer a própria subsistência e a de sua família. Para isso, os servidores do órgão participarão de uma capacitação no final deste mês de setembro.
A implantação do núcleo se dá em consonância com a nova Lei do Superendividamento, sancionada em julho deste ano e incluída no Código de Defesa do Consumidor (CDC). “Procon cachoeiro já está se adaptando a estas normas para realizar os melhores procedimentos aos consumidores de nosso município. O núcleo será uma conquista muito grande para os consumidores superendividados, que estão em situação de hipervulnerabilidade”, completa Fabiano Pimentel