O Procon de Cachoeiro acaba de divulgar a sua tradicional pesquisa de preços dos materiais escolares mais procurados na época de volta às aulas.
O órgão de defesa do consumidor conferiu os valores de 39 produtos, de diferentes marcas, em nove papelarias do município.
A maior diferença está no item fichário, que custa de R$ 11,90 até R$ 79. Em seguida, estão a caixa de lápis com 24 cores, que varia de R$ 7,95 a R$ 34,80, a agenda escolar permanente, que varia de R$ 7,50 a R$ 19,99, e o caderno de 20 matérias, que varia de R$ 18,40 a R$ 29,90.
Considerando a compra de todos os itens em um só estabelecimento, a menor conta fica em R$ 158,70 e a maior, em R$ 256,22.
“A finalidade do levantamento de preços é nortear a escolha dos consumidores, cabendo a eles, dentro de seu particular orçamento doméstico, buscar as melhores opções para compras”, afirma o coordenador interino do Procon, Ricardo Silva Fonseca.
A tabela completa dos preços está disponível no site da Prefeitura de Cachoeiro (www.cachoeiro.es.gov.br), na área do Procon, em ‘Pesquisas de preços’.
Dicas
O Procon de Cachoeiro aproveita a divulgação da pesquisa para orientar os consumidores sobre como economizar e evitar transtornos na hora de comprar os materiais escolares. Confira algumas recomendações:
– O consumidor deve, antes de sair às compras, verificar quais os itens que restaram do período letivo anterior e avaliar a possibilidade de reaproveitá-los. Portanto, é importante pesquisar preços em diferentes estabelecimentos.
– Sempre que possível, reúna um grupo de consumidores e discuta a possibilidade de descontos com os estabelecimentos, pois alguns oferecem essa alternativa para compras em grandes quantidades.
– Guardar a nota fiscal dos produtos adquiridos também é uma recomendação, para que, caso haja algum problema, o consumidor tenha seus direitos resguardados pelo Código de Defesa do Consumidor. Os prazos para reclamar são: 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis (no caso de vícios aparentes).
– Evite comprar em ambulantes, pois, apesar dos preços mais baixos, o comércio informal não fornece nota fiscal, o que pode dificultar a troca ou assistência do produto, se houver necessidade.
– Produtos com personagens, logotipos e acessórios licenciados, geralmente, são mais caros e os favoritos de crianças e adolescentes, porém, nem sempre o material mais sofisticado é o de melhor qualidade ou o mais adequado.
– Outra dica importante é ficar de olho nas embalagens de materiais, como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, por exemplo, que devem contar informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.
– O Procon alerta que as escolas não podem solicitar a compra de materiais de uso coletivo, como material de higiene e limpeza ou taxas para suprir despesas com água, luz e telefone; nem exigir a aquisição de produtos de marca específica e determinar a loja ou livraria onde o material deve ser comprado.