Um dos tipos de golpes que vem ganhando força é o do boleto falso, quando criminosos fazem cópias de documentos de cobrança como se fossem verdadeiros, para que o dinheiro do pagamento vá para as suas contas. De acordo com o Procon de Cachoeiro, esta prática não é nova, mas tem se tornado mais sofisticada. Diante disso, o órgão de defesa do consumidor faz algumas recomendações.
O primeiro passo é conferir se os últimos dígitos do código de barras correspondem ao valor a ser pago. Caso sejam diferentes, o boleto não é verdadeiro. E se a cobrança for uma conta recorrente, como a de energia elétrica, água, mensalidade escolar e afins, é preciso duvidar de qualquer alteração.
Também é fundamental verificar se os primeiros dígitos do código de barras coincidem com o código do banco emissor. É possível consultar a numeração de todas as instituições bancárias no site da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Outro cuidado importante é verificar se a empresa ou pessoa que receberá o pagamento é verdadeira. Se for uma empresa, consulte a reputação dela no portal Reclame Aqui. Também é recomendado verificar se o CNPJ da emissora é real no aplicativo da Receita Federal.
Uma característica comum do boleto falso é a impossibilidade de leitura do seu código de barras. Boletos adulterados geralmente possuem leitura incompatível, obrigando o destinatário a digitar manualmente a sua numeração. Por isso, é recomendado tentar fazer a leitura do código com a câmera do celular em vez de digitar e sempre redobrar a atenção quando encontrar essa dificuldade.
Com o crescimento desse tipo de golpe, é indicado emitir boletos no site da instituição, já que vias físicas têm mais chances de terem sido adulteradas. A melhor saída para evitar cair no golpe do boleto falso é solicitar à instituição correta para que o valor seja debitado automaticamente da sua conta bancária.
“A indicação é de que, se for vítima desse tipo de golpe financeiro, registre o boletim de ocorrência imediatamente na Polícia Civil e procure o Procon para tentar solucionar o problema”, alerta coordenador executivo do Procon de Cachoeiro, Fabiano Pimentel.