O filme de curta-metragem “Contraponto”, realizado em Cachoeiro de Itapemirim, foi selecionado para o 1º Festival Internacional de Curtas no Rio de Janeiro (FIC Rio). A produção contou com recursos de edital da Lei Rubem Braga, lançado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Semcult).
O FIC Rio, que tem apoio da Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM), estava marcado para o próximo mês de junho, mas teve de ser adiado por conta da pandemia de Covid-19 – a organização estuda uma nova data, havendo a possibilidade de uma edição on-line. A equipe de produção do curta cachoeirense também analisa uma nova forma de exibição pela internet, uma vez que a estreia oficial, em abril, também teve que ser adiada.
Com direção de Marcoz Gomez e roteiro de Klédison Ramos, “Contraponto” é focado nas vivências distintas de um feirante e de uma designer de joias. A narrativa do filme, de 15 minutos de duração, é desenvolvida sem diálogos.
“É uma história bem interessante, escrita pelo Klédison e dirigida por mim. Tem cenas gravadas no Centro de Cachoeiro e algumas, também, no interior do município. Quase todos os membros da produção são de Cachoeiro”, afirma Marcoz Gomes.
Para ficar entre os 77 selecionados do FIC Rio, “Contraponto” disputou com 330 obras inscritas. A intenção é a de inscrever o filme cachoeirense em diversos outros festivais pelo mundo.
Além disso, os produtores de “Contraponto” estão finalizando outro curta-metragem, o infantojuvenil “Lipe”, que faz parte do mesmo projeto contemplado no edital da Lei Rubem Braga.
“A Lei Rubem Braga proporciona condições para o desenvolvimento de talentos em Cachoeiro, e a seleção desse filme para um grande festival revela a qualidade dos projetos e a maturidade artística que os proponentes dos editais vem atingindo. É muito gratificante saber que um projeto desenvolvido com recursos da LRB está ganhando o mundo. Apesar da pandemia, a cultura cachoeirense permanece viva”, destaca a secretária municipal de Cultura e Turismo, Fernanda Martins.