Mais oito bairros de Cachoeiro com casos confirmados ou suspeitos de dengue, chikungunya ou zika recebem, nesta e na próxima semana, a ação de bloqueio de transmissão realizada por agentes de combate a endemias da Prefeitura.
O trabalho consiste na aplicação de inseticida com uso de bombas costais, em um raio de 150 metros a partir dos imóveis associados às notificações. O objetivo é eliminar o mosquito transmissor dos vírus na fase adulta, quebrando possíveis ciclos das doenças.
Na quarta-feira (9), a ação foi executada no bairro Zumbi, e, nesta quinta (10), no Arariguaba. O cronograma segue com Monte Belo (11 de fevereiro), Village da Luz (14 de fevereiro), São Francisco de Assis (15 de fevereiro), Elpídio Volpini (16 de fevereiro), Nossa Senhora da Penha (17 de fevereiro) e Rui Pinto Bandeira (18 de fevereiro).
Na semana passada, os agentes realizaram o serviço nos bairros São Geraldo, Basiléia, Paraíso, Agostinho Simonato, Caiçara, Boa Esperança, Jardim Itapemirim, Monte Cristo, Luiz Tinoco da Fonseca, Waldir Furtado Amorim e Aeroporto.
As equipes também executam a ação em bairros serpenteados por córregos urbanos.
“Estamos com índices baixos de notificações de dengue, chikungunya e zika. Entretanto, não podemos relaxar. Nas atividades de bloqueio, concentramos nossos esforços em locais onde há maior probabilidade de haver focos de reprodução do inseto, com o objetivo de impedir sua rápida proliferação”, ressalta o secretário municipal de Saúde, Alex Wingler, acrescentando que é fundamental que a população colabore com o combate ao mosquito Aedes Aegypti, não deixando água acumulada em suas residências.
Agentes também realizam visitas a domicílios
O trabalho de bloqueio não é a única estratégia utilizada pela Semus para combater o Aedes aegypti. De acordo com a pasta, atualmente, cerca de 75 agentes de endemia estão realizando visitas a domicílios do município para eliminar focos do mosquito e, também, orientar a população quanto aos procedimentos corretos para interromper seu ciclo reprodutivo.
As visitas são realizadas respeitando todos os protocolos de combate à Covid-19, com agentes trajando máscaras e respeitando o distanciamento social recomendado.
Fumacê
Devido aos seus efeitos nocivos ao meio ambiente, o conhecido fumacê só pode ser usado em casos específicos, como em situações de epidemia de doenças causadas pelo Aedes aegypti. Para o combate ao pernilongo culex, que provoca incômodo na população, a Vigilância Ambiental desenvolve um trabalho com aplicação de larvicida biológico, para eliminar as larvas do mosquito.