Nesta semana, teve início a fase de degustação das amostras de café inscritas no 7º Concurso de Qualidade e Sustentabilidade de Café Conilon de Cachoeiro, organizado pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Interior (Semai).
A análise das 45 amostras inscritas é realizada no laboratório de Classificação Física e Sensorial do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) de Alegre. São avaliados quesitos como fragrância, sabor, finalização, amargor, acidez, salinidade, corpo, doçura, uniformidade e xícara limpa, para a definição de uma nota geral para cada amostra.
As dez propriedades que tiverem cafés classificados com maiores pontuações serão visitadas por dois técnicos indicados pela comissão organizadora do concurso, que terão a responsabilidade de efetuar a avaliação de sustentabilidade da propriedade. Os participantes que não forem classificados para a fase final receberão laudos técnicos sobre sua amostra.
A premiação será realizada em dezembro. Serão distribuídos R$ 18 mil para os cinco primeiros colocados. O vencedor levará R$ 8 mil e o segundo, R$ 4 mil. O terceiro, quarto e quinto lugares serão premiados, respectivamente, com R$ 3 mil, R$ 1.750 e R$ 1.250. Além disso, haverá um bônus, que vai variar de R$ 1.250 a 7 mil, conforme a pontuação conquistada após uma avaliação sensorial.
São objetivos do concurso identificar e incentivar os agricultores cachoeirenses que produzem cafés conilon de qualidade, promovendo uma cafeicultura socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável.
“A intenção é motivar os produtores a adotarem algumas práticas importantes em suas propriedades para contribuir com a melhoria do café e o aumento da produtividade. Sabemos da qualidade do café conilon em Cachoeiro, então o que queremos é orientar os cafeicultores para que agreguem ainda mais valor ao seu produto”, frisa o secretário municipal de Agricultura e Interior, Robertson Valladão.