A praça Jece Valadão, localizada no bairro Coronel Borges, está recebendo melhorias, por meio de ação integrada entre as secretarias municipas de Serviços Urbanos (Semsur), Esporte e Lazer (Semesp), Obras (Semo) e Meio Ambiente (Semma).
Já foram retiradas as grades antigas do local, para valorizar o ambiente, e tiveram início a reforma da calçada e os reparos nas paredes e nos canteiros, que receberão plantas ornamentais, gramas e pedriscos.
Além disso, a praça ganhará uma pintura artística, em homenagem ao artista Jece Valadão e melhor iluminação, com lâmpadas de LED.
“A revitalização dessa praça faz parte de um novo conceito de espaço e lazer que procura valorizar os artistas cachoeirenses. Mesmo durante a pandemia, os serviços não param”, afirma o secretário municipal de Serviços Urbanos, Vander Maciel.
A Semesp, por sua vez, será a responsável pela instalação de um novo playground, por meio do projeto Lazer para Todos. A conclusão de todos os serviços está prevista para agosto.
“Nós ampliamos os serviços de revitalização dos espaços de lazer e esporte da cidade e unimos forças com outras secretarias para proporcionar locais mais adequados e seguros para as famílias. Assim que a socialização em ambientes públicos for liberada, os moradores poderão aproveitar um espaço totalmente revitalizado”, frisa a secretária municipal de Esporte e Lazer, Lilian Siqueira.
Quem foi Jece Valadão
Nascido em 1930, Jece Valadão cresceu em Cachoeiro de Itapemirim e ficou conhecido por seus diversos papéis no cinema nacional, tendo participado de mais de cem produções (filmes, novelas e séries), seja como ator, diretor ou autor.
Entre os filmes clássicos de que participou estão “Os Cafajestes” (Ruy Guerra, 1962), “Idade da Terra” (Gláuber Rocha, 1980), “Rio 40 graus” (Nelson Pereira dos Santos, 1955) e “O Boca de Ouro” (Nelson Pereira dos Santos, 1962).
Seus últimos trabalhos no cinema foram “Garrincha – Estrela Solitária (2003)”, “Em Nome de Jesus (2003)”, além do documentário “O Evangelho Segundo Jece Valadão” (2001), onde ele conta que sua vida se transformou após ter se agarrado à religião evangélica.
O artista, que morreu em 2006, com 76 anos, foi enterrado em Cachoeiro e deixou nove filhos.